sábado, 25 de setembro de 2010

Dica de leitura - "O Silmarillion"

Por Fábio Marqs


O Silmarillion é uma coletânea de trabalhos mitopoéticos escrito por J.R.R. Tolkien (Johm Ronald Reuel Tolkien), nascido no dia 3 de janeiro de 1892 na cidade de Bloemfountein - África do Sul, autor também das obras "O Senhor dos Anéis" e "O Hobbit", o livro foi editado e publicado por seu filho Christopher Tolkien em 1977,  e compreendesse em cinco partes. 

1º - Ainulindalë (A música dos Ainur) - conta da criação de Eä, "o mundo que é" (criação do mundo).
2º - Valaquenta (O relato dos Valar) - dá a descrição dos Valar e Maiar e os poderes sobrenaturais de Eä (Terra).
3º - Quenta Silmarillion (A História das Silmarils) - narra a história dos eventos antes e durante o período da Primeira Era.
4º - Akallabêth - conta a história da Queda de Númenor e seu povo, acontecimento dentro da Segunda Era.
5º - Dos Anéis de Poder e a Terceira Era - a criação dos Anéis de Poder e começo da Terceira Era introdução ao "Senhor dos Anéis".

 Para aguçar os apaixoados por contos  e histórias interessantes ai vai um trecho do livro "O Silmarillion".


E então as vozes dos Ainur, semelhantes a harpas e alaúdes, a flautas e trombetas, a violas e órgãos, e a inúmeros coros cantando com palavras, começaram a dar forma ao tema de Ilúvatar, criando uma sinfonia magnífica; e surgiu um som de melodias em eterna mutação, entretecidas em harmonia, as quais, superando a audição, alcançaram as profundezas e as alturas; e as moradas de Ilúvatar encheram-se até transbordar; e a música e o eco da música saíram para o Vazio, e este não estava mais vazio. Nunca, desde então, os Ainur fizeram uma música como aquela, embora tenha sido dito que outra ainda mais majestosa será criada diante de Ilúvatar pelos coros dos Ainur e dos Filhos de Ilúvatar, após o final dos tempos Então, os temas de Ilúvatar serão desenvolvidos com perfeição e irão adquirir Existência no momento em que ganharem voz, pois todos compreenderão plenamente o intento de Ilúvatar para cada um, e cada um terá a compreensão do outro; e Ilúvatar, sentindo-se satisfeito, concederá a seus pensamentos o fogo secreto.
 
Agora, porém, Ilúvatar escutava, sentado, e por muito tempo aquilo lhe pareceu bom, pois na música não havia falha. Enquanto o tema se desenvolvia, no entanto, surgiu no coração de Melkor o impulso de entremear motivos da sua própria imaginação que não estavam em harmonia com o tema de Ilúvatar; com isso procurava aumentar o poder e a glória do papel a ele designado.


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